Foi num sítio em Petrolina,
Debaixo d'um juazeiro,
Que avistei uma menina,
U'a bela flor de cardeiro.
Nessa lembrança me agarro,
Pois n'arte do humano barro
Quem fê-la, a fôrma perdeu,
Que a beleza é toda dela.
E se pude olhar pra ela,
Já esse olhar me valeu.
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