Em que se mata ligeiro
Em cima de um cadafalso
Ao lado do prisioneiro
Põe em seu pescoço uma corda
Com um nó de marinheiro.
Quando vai executar
O tal que a forca merece
Bota em seus ói uma venda
E manda que faça uma prece
E se tem prisão de ventre
No instante a bosta amolece.
Pergunta se o condenado
Tem um pedido a fazer
Pois vai ser o derradeiro
E a chance não pode perder
Então pede "com educação":
'Vão todos vocês se f....!'
E a coisa prossegue assim:
O chão se abre e ele cai
As pernas já balançando
Não pode nem dar um ai
Se 'stava já se peidando
Agora a merda lhe sai.
A corda aperta o pescoço
E a língua salta pra fora
É cada butuca de ôi
Sinal que já é sua hora
E se o sujeito é branquelo
Fica roxim mas não chora.
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