Entre dentes, resmungado
E pelas costas dá o dedo
E xinga, cospe de lado
Mas a ser de má vontade
Antes ficasse calado.
E há quem diga isso só: dia!...
Meia palavra só gasta
Pra que eu logo entenda assim:
Dia... bo o carregue, te afasta!
Que pra um bom entendedor
Meia palavra só basta.
Mas há quem dê um bom dia
Meio fanhoso, a zombar
E parece dizer: bundinha!
Como aludindo, ao olhar,
Àquela parte de trás
Onde eu devesse tomar.
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